Use o sorriso
para desarmar a tristeza,
encarar os problemas,
solucioná-lo,
lutar mesmo que pareça impossível,
crer que inicia um novo dia,
que tudo dará certo...
Use a Paz,
para combater a ira,
manter-se calmo,
respirar fundo,
seguir o coração e a razão ponderadamente,
fazendo assim o Equilíbrio de seu dia...
Use o perdão,
para suportar as ingratidões,
as ofensas,
as perdas,
possíveis e aparentes derrotas...
Use o Amor,
para enfrentar a vida,
para encontrar sua paz,
para sentir-se amado,
para sorrir facilmente,
para viver com sorriso,
para ter paz,
para perdoar e ser perdoado!
26 de mar. de 2008
21 de mar. de 2008
Certamente havia um semáforo
Perdi-te num dos cruzamentos da vida,
Certamente havia um semáforo
Tu avançaste, e eu não.
Lembro-me que os teus dedos ficaram marcados na minha mão
Fugindo dos meus e da minha vontade de te reter.
Procurei-te quando o sinal mudou
Esperando que no outro lado da rua a tua impaciência me aguardasse,
E dissesses, como sempre, quando me distraio,
- Mais uma vez ficaste para trás.
Mas de ti não vi nenhum sinal.
Nem nas calçadas os teus pés,
Nem nas ruas o teu vulto,
Nem a tua roupa sobressaía da multidão.
Desapareceste como se te tivesses escondido
E pretendesses reaparecer mais tarde com uma desculpa qualquer que eu aceitaria
E que justificaria as horas de busca e solidão.
Mas as horas foram passando e tu não aparecias,
E dos meus dedos desapareceram as marcas dos teus.
Corri pela cidade murmurando o teu nome,
Procurando a tua mão a apertar-me os dedos
E a marcá-los de vontade de ficar.
Mas só o vazio me esperava.
E nunca a casa me pareceu tão grande
Porque só minha,
Porque não nossa…
Porque havia um semáforo
Tu avançaste
E eu não.
Certamente havia um semáforo
Tu avançaste, e eu não.
Lembro-me que os teus dedos ficaram marcados na minha mão
Fugindo dos meus e da minha vontade de te reter.
Procurei-te quando o sinal mudou
Esperando que no outro lado da rua a tua impaciência me aguardasse,
E dissesses, como sempre, quando me distraio,
- Mais uma vez ficaste para trás.
Mas de ti não vi nenhum sinal.
Nem nas calçadas os teus pés,
Nem nas ruas o teu vulto,
Nem a tua roupa sobressaía da multidão.
Desapareceste como se te tivesses escondido
E pretendesses reaparecer mais tarde com uma desculpa qualquer que eu aceitaria
E que justificaria as horas de busca e solidão.
Mas as horas foram passando e tu não aparecias,
E dos meus dedos desapareceram as marcas dos teus.
Corri pela cidade murmurando o teu nome,
Procurando a tua mão a apertar-me os dedos
E a marcá-los de vontade de ficar.
Mas só o vazio me esperava.
E nunca a casa me pareceu tão grande
Porque só minha,
Porque não nossa…
Porque havia um semáforo
Tu avançaste
E eu não.
19 de mar. de 2008
Papo de Amigas - Luis Fernando Veríssimo
Duas amigas ao telefone:
- Oi, me conta como foi o encontro de ontem à noite?
- Horrível, não sei o que aconteceu...
- Mas por que? Não te deu nem um beijo?
- Sim... Beijar, me beijou. Mas me beijou tão forte que meu dente postiço da frente caiu e as lentes de contato verdes saltaram dos meus olhos...
- Não me diga que terminou por aí...
- Não, claro. Depois pegou no meu rosto entre suas mãos, até que tive que pedir que não o fizesse mais, porque estava achatando o botox e me mordia os lábios como se fossem de plástico... Ia explodir o meu implante de colágeno e quase sai o mega hair!!!
- E... não tentou mais nada???
- Sim, começou a acariciar minhas pernas e eu o detive, porque lembrei que não tive tempo para me depilar. E além do mais, me arrebatou com uma luxúria e estava me abraçando tão forte que quase ficou com minhas próteses da bunda nas suas mãos e estourou meu silicone do peito...
- E depois, que aconteceu?
- Aí então, começou a tomar champagne no meu sapato...
- Ai, que romântico...!!!
- Romântico o cacete! Ele quase morreu!!!
- E por que?
- Engoliu meu corretor de joanete com a palmilha do salto...
- Nossa, que ele fez?
- Você acredita que ele broxou e foi embora? Acho que ele é viado...
- Só pode!
Luis Fernando Veríssimo
- Oi, me conta como foi o encontro de ontem à noite?
- Horrível, não sei o que aconteceu...
- Mas por que? Não te deu nem um beijo?
- Sim... Beijar, me beijou. Mas me beijou tão forte que meu dente postiço da frente caiu e as lentes de contato verdes saltaram dos meus olhos...
- Não me diga que terminou por aí...
- Não, claro. Depois pegou no meu rosto entre suas mãos, até que tive que pedir que não o fizesse mais, porque estava achatando o botox e me mordia os lábios como se fossem de plástico... Ia explodir o meu implante de colágeno e quase sai o mega hair!!!
- E... não tentou mais nada???
- Sim, começou a acariciar minhas pernas e eu o detive, porque lembrei que não tive tempo para me depilar. E além do mais, me arrebatou com uma luxúria e estava me abraçando tão forte que quase ficou com minhas próteses da bunda nas suas mãos e estourou meu silicone do peito...
- E depois, que aconteceu?
- Aí então, começou a tomar champagne no meu sapato...
- Ai, que romântico...!!!
- Romântico o cacete! Ele quase morreu!!!
- E por que?
- Engoliu meu corretor de joanete com a palmilha do salto...
- Nossa, que ele fez?
- Você acredita que ele broxou e foi embora? Acho que ele é viado...
- Só pode!
Luis Fernando Veríssimo
Por que as Mulheres Demoram Tanto no Banheiro?
Minha mãe ficava histérica com os banheiros públicos, quando pequena me levava ao banheiro, me ensinava a limpar a tampa do vaso com papel higiênico e cobrir cuidadosamente com tiras de papel em toda a borda. Finalmente me instruía: "Nunca, NUNCA se sente em um banheiro publico".
Logo me mostrava "A posição" que consiste em se equilibrar sobre o vaso em uma posição de sentar sem que o corpo entre em contato com o vaso. Isso foi há muito tempo, mas ainda hoje em nossa idade adulta, "a posição" é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está quase estourando.
Além do que é muito perigoso, pois a bacia pode quebrar e ser fatal.........oh, até isso temos que enfrentar.
Quando você "tem que ir" a um banheiro público, sempre encontra uma fila de mulheres que te faz pensar que as cuecas do Brad Pitt estão à venda pela metade do preço. E assim espera pacientemente e sorri amavelmente às outras mulheres que também estão discretamente cruzando as pernas.
Finalmente é a sua vez, você olha cada cubículo por baixo da porta pra ver se não há pernas. Todos estão ocupados, mas finalmente uma porta se abre e você entra quase jogando a pessoa que está saindo. Você entra e percebe que o trinco não funciona, mas não importa...
V ocê pendura a bolsa no gancho que tem atrás da porta e, se não tem gancho, você a pendura no pescoço mesmo, enquanto se equilibra, sem contar que a alça da bolsa quase corta a sua nuca, porque está cheia de porcarias que você foi jogando dentro, das quais não usa a maioria, mas as tem aí, para o caso de "e se eu precisar?"
Mas, voltando à porta... Como não tinha trinco só lhe queda a opção de segurá-la com uma mão, enquanto com a outra você abaixa a calcinha e fica "em posição"... Alívio... Ahhhhhh... Mais alívio, aí é quando suas pernas começam a relaxar e você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o vaso e nem cobrir com papel, nessa hora você quase tem um treco de tão aliviada, ai dá uma desequilibrada e erra a mira. Pronto, o suficiente pra ficar molhada até as meias, e é óbvio que dá pra notar.
Para afastar o pensamento dessa desgraça, você procura o rolo de papel higiênico... Maaaas.. Hehehe, o rolo tá vazio! E as suas pernas continuam querendo relaxar. Ai você lembra de um pedacinho de papel que tá na bolsa, meio usado porque você já limpou o nariz com ele, mas vai ter que servir, você amassa ele pra absorver o máximo possível, mas ele é muito pequeno, e ainda tá sujo de meleca.
Nisso alguém empurra a porta e, como o trinco não funciona, você recebe uma baita portada na cabeça.
Aí você grita "tem genteeeeee" enquanto continua empurrando a porta com a mão livre e o pedacinho de papel que você tinha na mão cai exatamente em uma pequena poça que tinha no chão e você não sabe se é água ou xixi... Ehehe ai você vai de costas e desequilibra, caindo sentada no vaso.
Você se levanta rapidamente, mas já é tarde, seu traseiro já entrou em contato com todos os germes e formas de vida do vaso porque VOCÊ não o cobriu com papel higiênico, que de qualquer maneira não havia, mesmo se você tivesse tido tempo de fazer isso.
Sem contar o golpe na cabeça, o quase corte na nuca pela alça da bolsa, a espirrada de xixi nas pernas e nas meias, que ainda estão molhadas... A lembrança de sua mãe que estaria terrivelmente envergonhada de você, porque o traseiro dela nunca sequer tocou o assento de um banheiro público, porque, francamente, "você não sabe que tipo de doença poderia pegar ai".
Mas a aventura não termina ai... Agora a descarga do banheiro, que tá tão desregulada que jorra água como se fosse uma fonte e manda tudo pro esgoto com tanta força que você tem que se segurar no porta-papel (quando tem) com medo de que aquele negócio te leve junto e te mande pra China. Ai é finalmente quanto você se rende, está ensopada pela água que saiu da privada como uma fonte. Você está exausta. Tenta se limpar com uns papeizinhos de chiclete Trident que estavam na bolsa e depois sai discretamente para a pia. Você não sabe muito bem como funcionam as torneiras automáticas também, e então dá uma limpadinha nas mãos com saliva mesmo e seca com toalha de papel. E sai passando pela fila de mulheres que ainda estão esperando com as pernas cruzadas e nesse momento você é incapaz de sorrir cortesmente.
Uma alma caridosa no fim da fila te diz que você tá com um pedaço de papel higiênico do tamanho do rio Amazonas grudado no sapato! Você puxa o papel do sapato e joga na mão da mulher que disse que tava grudado e lhe diz suavemente: "Toma! Você vai precisar!" e sai.
Nesse momento, seu namorado ou marido que entrou, usou e saiu do banheiro masculino e teve tempo de sobra pra ler " Guerra e Paz" enquanto esperava, te pergunta: "Porque demorou tanto?" É nessa hora que você dá um chute no saco dele e o manda pra puta que o pariu!
Isto é dedicado a todas as mulheres de todas as partes do mundo que já tiveram que usar um banheiro público.
E finalmente explica a vocês, homens, por que nós demoramos tanto.
Logo me mostrava "A posição" que consiste em se equilibrar sobre o vaso em uma posição de sentar sem que o corpo entre em contato com o vaso. Isso foi há muito tempo, mas ainda hoje em nossa idade adulta, "a posição" é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está quase estourando.
Além do que é muito perigoso, pois a bacia pode quebrar e ser fatal.........oh, até isso temos que enfrentar.
Quando você "tem que ir" a um banheiro público, sempre encontra uma fila de mulheres que te faz pensar que as cuecas do Brad Pitt estão à venda pela metade do preço. E assim espera pacientemente e sorri amavelmente às outras mulheres que também estão discretamente cruzando as pernas.
Finalmente é a sua vez, você olha cada cubículo por baixo da porta pra ver se não há pernas. Todos estão ocupados, mas finalmente uma porta se abre e você entra quase jogando a pessoa que está saindo. Você entra e percebe que o trinco não funciona, mas não importa...
V ocê pendura a bolsa no gancho que tem atrás da porta e, se não tem gancho, você a pendura no pescoço mesmo, enquanto se equilibra, sem contar que a alça da bolsa quase corta a sua nuca, porque está cheia de porcarias que você foi jogando dentro, das quais não usa a maioria, mas as tem aí, para o caso de "e se eu precisar?"
Mas, voltando à porta... Como não tinha trinco só lhe queda a opção de segurá-la com uma mão, enquanto com a outra você abaixa a calcinha e fica "em posição"... Alívio... Ahhhhhh... Mais alívio, aí é quando suas pernas começam a relaxar e você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o vaso e nem cobrir com papel, nessa hora você quase tem um treco de tão aliviada, ai dá uma desequilibrada e erra a mira. Pronto, o suficiente pra ficar molhada até as meias, e é óbvio que dá pra notar.
Para afastar o pensamento dessa desgraça, você procura o rolo de papel higiênico... Maaaas.. Hehehe, o rolo tá vazio! E as suas pernas continuam querendo relaxar. Ai você lembra de um pedacinho de papel que tá na bolsa, meio usado porque você já limpou o nariz com ele, mas vai ter que servir, você amassa ele pra absorver o máximo possível, mas ele é muito pequeno, e ainda tá sujo de meleca.
Nisso alguém empurra a porta e, como o trinco não funciona, você recebe uma baita portada na cabeça.
Aí você grita "tem genteeeeee" enquanto continua empurrando a porta com a mão livre e o pedacinho de papel que você tinha na mão cai exatamente em uma pequena poça que tinha no chão e você não sabe se é água ou xixi... Ehehe ai você vai de costas e desequilibra, caindo sentada no vaso.
Você se levanta rapidamente, mas já é tarde, seu traseiro já entrou em contato com todos os germes e formas de vida do vaso porque VOCÊ não o cobriu com papel higiênico, que de qualquer maneira não havia, mesmo se você tivesse tido tempo de fazer isso.
Sem contar o golpe na cabeça, o quase corte na nuca pela alça da bolsa, a espirrada de xixi nas pernas e nas meias, que ainda estão molhadas... A lembrança de sua mãe que estaria terrivelmente envergonhada de você, porque o traseiro dela nunca sequer tocou o assento de um banheiro público, porque, francamente, "você não sabe que tipo de doença poderia pegar ai".
Mas a aventura não termina ai... Agora a descarga do banheiro, que tá tão desregulada que jorra água como se fosse uma fonte e manda tudo pro esgoto com tanta força que você tem que se segurar no porta-papel (quando tem) com medo de que aquele negócio te leve junto e te mande pra China. Ai é finalmente quanto você se rende, está ensopada pela água que saiu da privada como uma fonte. Você está exausta. Tenta se limpar com uns papeizinhos de chiclete Trident que estavam na bolsa e depois sai discretamente para a pia. Você não sabe muito bem como funcionam as torneiras automáticas também, e então dá uma limpadinha nas mãos com saliva mesmo e seca com toalha de papel. E sai passando pela fila de mulheres que ainda estão esperando com as pernas cruzadas e nesse momento você é incapaz de sorrir cortesmente.
Uma alma caridosa no fim da fila te diz que você tá com um pedaço de papel higiênico do tamanho do rio Amazonas grudado no sapato! Você puxa o papel do sapato e joga na mão da mulher que disse que tava grudado e lhe diz suavemente: "Toma! Você vai precisar!" e sai.
Nesse momento, seu namorado ou marido que entrou, usou e saiu do banheiro masculino e teve tempo de sobra pra ler " Guerra e Paz" enquanto esperava, te pergunta: "Porque demorou tanto?" É nessa hora que você dá um chute no saco dele e o manda pra puta que o pariu!
Isto é dedicado a todas as mulheres de todas as partes do mundo que já tiveram que usar um banheiro público.
E finalmente explica a vocês, homens, por que nós demoramos tanto.
Traição - Luis Fernando Veríssimo
Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim,uma estátua de espanto,durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Morena?
- Não sei, Lu.
- Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo e contou por quê.
- Mas que história é essa, Lurdes! Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir.
- Discretíssimu's! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então, que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou!
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa com as malas, o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema - disse.
- Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- O homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- Mas o quê???
- Vou ter que te dar uma surra...
Luis Fernando Veríssimo
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim,uma estátua de espanto,durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Morena?
- Não sei, Lu.
- Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo e contou por quê.
- Mas que história é essa, Lurdes! Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir.
- Discretíssimu's! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então, que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou!
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa com as malas, o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema - disse.
- Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- O homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- Mas o quê???
- Vou ter que te dar uma surra...
Luis Fernando Veríssimo
Ser Amigo...
Amigo não escolhe situação e nem hora.
Chega, sofre junto: compartilha.
Oferece seu ombro, sua alegria: partilha.
Conosco ri e chora.
Ser amigo é ser irmão e conselheiro,
confidente e companheiro,
ser amigo é ser assim...
Chega, sofre junto: compartilha.
Oferece seu ombro, sua alegria: partilha.
Conosco ri e chora.
Ser amigo é ser irmão e conselheiro,
confidente e companheiro,
ser amigo é ser assim...
A Ansiedade do Homem
Deus não trabalha na ansiedade do homem.
As coisas acontecem na hora certa!
As coisas acontecem exatamente quando devem acontecer!
Se Deus trouxe isto a você,
Ele lhe trará algo através de sua fé.
Basta acreditar!
Momentos felizes, louve a Deus...
Momentos difíceis, busque a Deus...
Momentos silenciosos, adore a Deus...
Momentos dolorosos, confie em Deus...
A cada momento, agradeça a Deus!
As coisas acontecem na hora certa!
As coisas acontecem exatamente quando devem acontecer!
Se Deus trouxe isto a você,
Ele lhe trará algo através de sua fé.
Basta acreditar!
Momentos felizes, louve a Deus...
Momentos difíceis, busque a Deus...
Momentos silenciosos, adore a Deus...
Momentos dolorosos, confie em Deus...
A cada momento, agradeça a Deus!
18 de mar. de 2008
Lições de Vida
APRENDI
Que não sei quase nada
Que sempre precisarei aprender
Que a vida é muito curta
E que não há tempo a perder
PERCEBI
Que nem tudo é possível
Que as vezes é dificil sorrir
Que a vida faz jogo duro
Mas que eu não vou desistir
ENTENDI
Que quando sofro eu aprendo
Que a dor me ensina a viver
Que a vida é um lindo caminho
Ao qual iremos crescer
DESCOBRI
Que não é facil viver
Que o destino nos reserva a dor
Mas que a tristeza termina
Quando se encontra o verdadeiro amor.
Que não sei quase nada
Que sempre precisarei aprender
Que a vida é muito curta
E que não há tempo a perder
PERCEBI
Que nem tudo é possível
Que as vezes é dificil sorrir
Que a vida faz jogo duro
Mas que eu não vou desistir
ENTENDI
Que quando sofro eu aprendo
Que a dor me ensina a viver
Que a vida é um lindo caminho
Ao qual iremos crescer
DESCOBRI
Que não é facil viver
Que o destino nos reserva a dor
Mas que a tristeza termina
Quando se encontra o verdadeiro amor.
16 de mar. de 2008
Conselhos
Apague o que te machucou.
Brinque com o presente.
Mantenha suas esperanças no futuro.
Brilhe,
Brilhe tanto que ofusque quem está ao seu lado!
Acredite em você.
Permita-se ser feliz.
Caminhe...
Não pare nunca...
Os caminhos estão aí para serem seguidos
E você para segui-lo.
Ame!
Como realmente nunca tenha amado.
Deixe cada novo amor substituir o velho.
Não apague o antigo, pois ele ensinou-lhe muito.
Assim, cometerá menos erros da próximas vez.
Acredite!
Você é capaz!
Você conquista, você ilumina, você surpreende!
Realize-se!
Complete-se!
Entregue-se!
E acima de tudo viva...
Brinque com o presente.
Mantenha suas esperanças no futuro.
Brilhe,
Brilhe tanto que ofusque quem está ao seu lado!
Acredite em você.
Permita-se ser feliz.
Caminhe...
Não pare nunca...
Os caminhos estão aí para serem seguidos
E você para segui-lo.
Ame!
Como realmente nunca tenha amado.
Deixe cada novo amor substituir o velho.
Não apague o antigo, pois ele ensinou-lhe muito.
Assim, cometerá menos erros da próximas vez.
Acredite!
Você é capaz!
Você conquista, você ilumina, você surpreende!
Realize-se!
Complete-se!
Entregue-se!
E acima de tudo viva...
11 de mar. de 2008
Loucura
Odiar todas as rosas
porque uma te espetou...
Entregar todos os teus sonhos
porque um deles não se realizou...
Perder a fé em todas as orações
porque numa não foste atendido...
Desistir de todos os esforços
porque um deles fracassou...
É LOUCURA!
Condenar todas as amizades
porque uma te traiu...
Descrer de todo amor
porque um deles te foi infiel...
É LOUCURA!
Jogar fora todas as chances de ser feliz
porque uma tentativa não deu certo.
Espero que na tua caminhada
não cometas estas loucuras!
Lembrando que sempre
há uma outra chance.
porque uma te espetou...
Entregar todos os teus sonhos
porque um deles não se realizou...
Perder a fé em todas as orações
porque numa não foste atendido...
Desistir de todos os esforços
porque um deles fracassou...
É LOUCURA!
Condenar todas as amizades
porque uma te traiu...
Descrer de todo amor
porque um deles te foi infiel...
É LOUCURA!
Jogar fora todas as chances de ser feliz
porque uma tentativa não deu certo.
Espero que na tua caminhada
não cometas estas loucuras!
Lembrando que sempre
há uma outra chance.
10 de mar. de 2008
Viva
Viva o teu sonho hoje,
antes que o dia acabe
e te roube a esperança.
Antes que a noite chegue
e traga incerteza,
e quando menos esperar,
eis você realizando,
e sem perceber,
já estará mais uma vez, sonhando...
Um novo sonho, para começar tudo de novo.
Porque, a vida é um eterno recomeçar...
antes que o dia acabe
e te roube a esperança.
Antes que a noite chegue
e traga incerteza,
e quando menos esperar,
eis você realizando,
e sem perceber,
já estará mais uma vez, sonhando...
Um novo sonho, para começar tudo de novo.
Porque, a vida é um eterno recomeçar...
9 de mar. de 2008
Vendedor de Picolé
Pobre zé !...
Pés descalços,
na areia da praia ardente,
debaixo de um sol bem quente
o corpo coberto de suor
carrega seu isopor
o vendedor de picolé!
Pobre zé!...
Cansado, extenuado
para ganhar uns trocados,
numa marcha incessante,
começa ao sol levante,
termina ao anoitecer!
Pobre Zé!...
Mas ainda assim, és feliz,
cantas, apregoas e ris,
e ao anoitecer, enfim,
teu caminhar chegou ao fim!
recomeças amanhã,
cedinho, pela manhã!
Pobre Zé!...
Pés descalços,
na areia da praia ardente,
debaixo de um sol bem quente
o corpo coberto de suor
carrega seu isopor
o vendedor de picolé!
Pobre zé!...
Cansado, extenuado
para ganhar uns trocados,
numa marcha incessante,
começa ao sol levante,
termina ao anoitecer!
Pobre Zé!...
Mas ainda assim, és feliz,
cantas, apregoas e ris,
e ao anoitecer, enfim,
teu caminhar chegou ao fim!
recomeças amanhã,
cedinho, pela manhã!
Pobre Zé!...
6 de mar. de 2008
Folhas de Outono
Ah... se eu pudesse voar...
Levaria até você
Um pedacinho de amor,
Um cheirinho de chuva,
O perfume de uma flor.
Quisera eu, como uma águia voar,
O céu invadir,
e no bico levar
Um grão de fé,
Um cálice de proteção,
Uma centelha de luz que não se apaga,
Uma chama de sabedoria infinita.
Ah... mas quem sou seu?...
Sou apenas uma folha de outono.
Assim como as outras
Da árvore da vida,
Cuja raiz é comum a todas as folhas.
Raiz que sustenta e alimenta,
que fortalece e resiste
Infinitamente a tudo.
Assim foi no passado
Como é agora,
Desde sempre.
Podemos estar em ramos diferentes,
Mas fazemos parte da mesma árvore:
“A árvore da vida”,
Cuja raiz é comum...
Levaria até você
Um pedacinho de amor,
Um cheirinho de chuva,
O perfume de uma flor.
Quisera eu, como uma águia voar,
O céu invadir,
e no bico levar
Um grão de fé,
Um cálice de proteção,
Uma centelha de luz que não se apaga,
Uma chama de sabedoria infinita.
Ah... mas quem sou seu?...
Sou apenas uma folha de outono.
Assim como as outras
Da árvore da vida,
Cuja raiz é comum a todas as folhas.
Raiz que sustenta e alimenta,
que fortalece e resiste
Infinitamente a tudo.
Assim foi no passado
Como é agora,
Desde sempre.
Podemos estar em ramos diferentes,
Mas fazemos parte da mesma árvore:
“A árvore da vida”,
Cuja raiz é comum...
5 de mar. de 2008
Sonhos...
Sonhos possuem asas
Asas do desejo
Asas da esperança
Asas do amor
Asas da fé
Que a ESPERANÇA nunca o abandone.
Que a FÉ seja sua companheira constante.
Que o AMOR faça parte do seu dia-a-dia.
Nunca abandone seus SONHOS
Nunca perca suas ASAS
"Amanhã será um novo dia"
Um novo nascer do sol,
um novo começo, uma nova chance.
Basta sonhar e acreditar.
Asas do desejo
Asas da esperança
Asas do amor
Asas da fé
Que a ESPERANÇA nunca o abandone.
Que a FÉ seja sua companheira constante.
Que o AMOR faça parte do seu dia-a-dia.
Nunca abandone seus SONHOS
Nunca perca suas ASAS
"Amanhã será um novo dia"
Um novo nascer do sol,
um novo começo, uma nova chance.
Basta sonhar e acreditar.
3 de mar. de 2008
O Amor e a Amizade
Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
William Shakespeare
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
William Shakespeare
Viver
Viver é sonhar, decidir, perder ou vencer
É desistir ou retornar
É uma grande história de amor.
Cada dia, um dia,
Cada sorriso, um sorriso,
Cada pessoa, um mundo,
Cada sonho, um degrau,
Cada passo, um risco,
Cada erro, uma oportunidade de aprender.
Viver é sempre seguir forte.
É sorrir por teimosia
Ou não disfarçar a alegria.
É ter certeza de que
Valeu a pena viver.
É desistir ou retornar
É uma grande história de amor.
Cada dia, um dia,
Cada sorriso, um sorriso,
Cada pessoa, um mundo,
Cada sonho, um degrau,
Cada passo, um risco,
Cada erro, uma oportunidade de aprender.
Viver é sempre seguir forte.
É sorrir por teimosia
Ou não disfarçar a alegria.
É ter certeza de que
Valeu a pena viver.
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