Aproxime-se mais.
Tente sentir do que
um abraço é capaz.
Quando bem apertado,
ele ampara tristezas,
sustenta lágrimas,
combate incertezas,
põe a nostalgia de lado.
É até capaz de amenizar o medo.
Se for cheio de ternura, ele guarda
segredos, e jura cumplicidade.
Um abraço amigo
de verdade divide
alegrias e se apraz
em comemorações.
Abraços são pequenas orações de fé,
de força e energia.
Olhe para o lado: há sempre alguém
que quer ser abraçado
e não tem coragem de dizer.
Enlace-o.
O pior que pode acontecer é ganhar
de volta um sorriso
de carinho, ou, quem sabe,
uma palavra sincera.
Você vai descobrir que ninguém está
sozinho e que a vida pode ser um eterno
céu de primavera.
(Clicia Pavan)
22 de abr. de 2008
21 de abr. de 2008
A Mariposa e a Luz
A mariposa de longe
Nota a chama que a seduz,
Ante a fina vela acesa,
Ela deseja mais luz.
A princípio, voa incerta,
Sobe ao teto e desce à mesa,
De perto, a luz lhe parece
Um lar de amor e beleza.
Aproxima-se encantada,
Sente-se forte e aquecida,
Não mais o frio da sombra,
Ali, é calor e vida.
Embriagada de sonhos,
Atende a impulsos fatais,
Quer a doce labareda,
Abordando-a mais e mais...
Por fim, penetra na chama
Que a fascina e reconforta,
Crê achar felicidade,
Entra na luz e cai morta.
Somos assim... Se buscamos
Somente o que nos agrade,
Queimamos o tempo e a vida,
Em nome da liberdade.
Nota a chama que a seduz,
Ante a fina vela acesa,
Ela deseja mais luz.
A princípio, voa incerta,
Sobe ao teto e desce à mesa,
De perto, a luz lhe parece
Um lar de amor e beleza.
Aproxima-se encantada,
Sente-se forte e aquecida,
Não mais o frio da sombra,
Ali, é calor e vida.
Embriagada de sonhos,
Atende a impulsos fatais,
Quer a doce labareda,
Abordando-a mais e mais...
Por fim, penetra na chama
Que a fascina e reconforta,
Crê achar felicidade,
Entra na luz e cai morta.
Somos assim... Se buscamos
Somente o que nos agrade,
Queimamos o tempo e a vida,
Em nome da liberdade.
Somos Diferentes
Não sou a dono da razão,
Vivo além da emoção.
Não sou o dono da verdade.
Vivo andando em círculos,
Não falo coisa com coisa.
Porém não fujo à realidade,
Não sou o rei da liberdade.
Vivo preso, cativo em meus medos.
Procuro a fórmula da felicidade.
Sou humano...
Posso ter pensamentos
não condicentes aos seus,
Mas nunca deixei de ser eu mesmo.
Temos diferenças...
Somos normais.
O anormal é desejar que sejamos iguais
Se você não tivesse o seu jeito,
A sua maneira de encarar a vida,
Se não fosse diferente de mim...
Talvez eu seria igual a você.
Vivo além da emoção.
Não sou o dono da verdade.
Vivo andando em círculos,
Não falo coisa com coisa.
Porém não fujo à realidade,
Não sou o rei da liberdade.
Vivo preso, cativo em meus medos.
Procuro a fórmula da felicidade.
Sou humano...
Posso ter pensamentos
não condicentes aos seus,
Mas nunca deixei de ser eu mesmo.
Temos diferenças...
Somos normais.
O anormal é desejar que sejamos iguais
Se você não tivesse o seu jeito,
A sua maneira de encarar a vida,
Se não fosse diferente de mim...
Talvez eu seria igual a você.
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